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Memorial do Holocausto Memorial do Holocausto

História

 

O Holocausto foi o processo de discriminação, perseguição e assassinato impetrado pelos nazistas e seus apoiadores, levando à morte de 6 milhões de judeus. A perseguição também alcançou outros segmentos da sociedade, como LGBTQIA+, negros, ciganos, opositores políticos e muitos outros, elevando ainda mais o número de vítimas.

 

O espaço propõe uma reflexão sobre a importância dos direitos humanos, da democracia, da justiça, da tolerância, da liberdade, do respeito à diversidade e ao pluralismo como valores e princípios éticos fundamentais do ser humano.

 

 

No Brasil, o Rio de Janeiro é uma das cidades que recebeu boa parte dos imigrantes refugiados dessa perseguição. O novo espaço traz uma nova perspectiva ao Parque Yitzhak Rabin, configurando o local como um ponto turístico e cultural na cidade com vista de 360 graus que permite ver o Pão de Açúcar, a Enseada de Botafogo e o Cristo Redentor.

 

“O Memorial às Vítimas do Holocausto não é dedicado apenas ao povo judeu, é um espaço de reflexão para todos. Queremos que os visitantes saiam melhores do que entraram”

Alberto Klein, Presidente da Associação Cultural Memorial do Holocausto

 

O Memorial às Vítimas do Holocausto, começou a ser idealizado há cerca de 30 anos pelo então deputado estadual Gerson Bergher Z”L (1925-2016). Sua esposa, a Vereadora Teresa Bergher, deu continuidade à realização do projeto, e é autora da Lei Municipal nº6322 de 17 de janeiro de 2018, que possibilitou a construção do espaço cultural.

 

Em 2017, foi criada a Associação Cultural Memorial do Holocausto, entidade sem fins lucrativos, responsável pela gestão de doações da iniciativa privada, planejamento e execução do Memorial. Após a aprovação do Memorial pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro,  a Prefeitura fez a cessão de uso do espaço para a Associação.

 

O marco inicial do projeto é o Monumento às Vítimas do Holocausto, inaugurado em dezembro de 2020, no Mirante do Pasmado, no Parque Yitzhak Rabin. O monumento é uma criação do arquiteto André Orioli, que venceu um concurso promovido pela Prefeitura do Rio em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil, em 1998. A obra foi realizada numa parceria entre a Prefeitura, a Associação Cultural Memorial do Holocausto (ACMH) e a iniciativa privada.

 

O espaço interno do Memorial às Vítimas do Holocausto, com cerca de 1600 metros quadrados, se integra à àrea externa. O subsolo do Memorial contempla uma exposição de longa duração dividida em quatro áreas e espaço para outras atividades culturais e educativas.

 

A concepção curatorial e do programa educativo, implantação da museografia, além do desenvolvimento do modelo de gestão e captação de recursos contou com o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG).

 

Ótica pedagógica e histórica

 

O espaço propõe uma reflexão sobre a importância dos direitos humanos, da democracia, da justiça, da tolerância, da liberdade, do respeito à diversidade e ao pluralismo como valores e princípios éticos fundamentais do ser humano.

O Memorial segue a tendência cada vez mais forte de trabalhar o Holocausto pela ótica pedagógica, ou seja, como uma forma de alerta sobre preconceitos e discriminações que acontecem ainda hoje, e onde eles podem nos levar.

 

O Memorial pretende trazer uma reflexão sobre os direitos humanos a partir das histórias vivenciadas por pessoas

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