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Memorial do Holocausto Memorial do Holocausto

Varanda

 

A Varanda dos Direitos Humanos abriga obras inéditas especialmente pensadas para complementar a conceituação da exposição de longa duração do Memorial e propor uma reflexão sobre o Holocausto e os modos de opressão que ainda são exercidos na atualidade. Ao realizar o percurso da exposição do  Memorial, o público terá acesso à varanda após conhecer os módulos “Antes, Durante e Depois do Holocausto”, que recontam as histórias reais de vítimas do nazismo, e se deparar com a frase “O ódio e o preconceito permanecem reais”. A partir deste ponto, a varanda, uma área ampla em semicírculo que circunda todos os módulos,  propõe uma conexão com os tempos atuais a partir de obras de arte.

 

Quatro artistas, representantes da cena contemporânea brasileira e internacional –  Jefferson Medeiros, Gabriela Noujaim, Amélia Sampaio e Leo Ayres – criaram obras inspiradas em temas de relevância que se relacionam com os Direitos Humanos.

“Na proposta do Memorial, as obras de arte na Varanda exercem, de forma abrangente, um papel de atualização de modos de opressão e de conexão com os Direitos Humanos. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, emergiu como uma necessidade após os horrores do Holocausto e da Segunda Guerra Mundial e faz referência a estes logo em seu preâmbulo”, explica Carlos Reiss, um dos curadores do Memorial e um dos responsáveis pela seleção curatorial dos artistas. Além de Reiss, Alfredo Tolmasquim, coordenador curatorial do Memorial, participou da idealização do conteúdo expográfico da Varanda e da escolha dos artistas, a partir de uma pré-seleção da  consultora de arte contemporânea Marta Niklaus.

 

Na conceituação da Varanda, a equipe curatorial buscou artistas brasileiros que trouxessem representatividade, priorizando nomes que já trabalhavam com a temática de grupos oprimidos e marginalizados e que tivessem identificação pessoal com as causas. O objetivo é trazer para a reflexão questões como o racismo, invisibilidade social, violência, ancestralidade, formas de reparação da dor, memória e esquecimento.

 

“A arte tem a característica de universalizar sentimentos, medos e angústias; atributos de todos os seres humanos, independentemente do local, da época e do contexto histórico no qual vivem ou viveram. Ela é uma expressão universal, que destaca valores compartilhados em todo o mundo. A proposta da Varanda tenta expressar esta universalização e se relacionar diretamente com os períodos retratados na parte interna: o antes, o durante e o depois do Holocausto”, complementa Reiss.

  • Varanda dos Direitos Humanos

    Varanda dos Direitos Humanos

  • Varanda dos Direitos Humanos

    Varanda dos Direitos Humanos

    A curadora dos artistas da Varanda dos Direitos Humanos apresenta o trabalho da artista Amélia Sampaio

  • Inauguração Varanda dos Direitos Humanos

    Inauguração Varanda dos Direitos Humanos

    Gabriela Noujaim mostra sua obra na Varanda.

  • Inauguração Varanda dos Direitos Humanos

    Inauguração Varanda dos Direitos Humanos

    Jefferson Medeiros fala sobre sua obra na Varanda.

  • Varanda dos Direitos Humanos
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  • Inauguração Varanda dos Direitos Humanos
  • Inauguração Varanda dos Direitos Humanos

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